Retinopatia diabética
Uma pesquisa realizada na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), da USP, associou terapia a laser ao uso do medicamento anti-fator de crescimento endotelial (VEGF) no tratamento da retinopatia diabética proliferativa.
O estudo, liderado pelo professor Rodrigo Jorge, conseguiu melhora do inchaço da mácula e maior preservação do campo visual dos pacientes atingidos pela doença.
Desde 1980, o tratamento de retinopatia diabética proliferativa é feito com aplicação de laser para cauterizar os vasos sanguíneos próximos à retina, que em função da doença sofrem sangramentos e podem levar a cegueira.
"Entretanto, o laser que cauteriza esses vasos também destrói tecido sadio. Um efeito colateral desse tratamento a laser pode ser o inchaço da região central da retina, chamada mácula, que se localiza bem no centro do fundo do olho", afirma o professor.
Laser mais medicamento
Na pesquisa liderada pelo professor Jorge, a associação do laser ao VEGF mostrou excelentes resultados.
"O uso do medicamento é uma vacina, que possibilitou menor número de aplicações de laser e, consequentemente, há pouca destruição da retina. Ao mesmo tempo, há menor inchaço da mácula, mantendo um melhor campo visual", afirma Jorge.
A pesquisa contou com a participação do professor André Messias, que fez os exames de eletrorretinografia e comprovou ocorrer maior preservação das células neurais da retina.
"Ele conseguiu captar maiores estímulos elétricos das células que estavam funcionando na retina, após o tratamento associado", descreve o professor Jorge.
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