Chumbo em tintas
A pedido do Inmetro, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT) avaliou 17 marcas de tintas imobiliárias visando avaliar a concentração de chumbo nos produtos.
Em alta concentração, o chumbo representa perigo à saúde humana o meio ambiente. Por isso, a legislação é bastante estrita a respeito dos limites máximos da substância.
Foram avaliadas 12 tintas do tipo esmalte sintético e cinco do tipo verniz.
Duas marcas de esmalte sintético foram consideradas em não conformidade com a legislação, uma delas por apresentar concentração de chumbo 200 vezes maior que o limite estabelecido pela Lei Federal 11.762/2008.
"Embora haja tendência de conformidade dos produtos, chama atenção os valores encontrados em uma marca. A exposição ao chumbo pode causar uma série de doenças, principalmente para crianças pequenas. Como a tinta com chumbo se deteriora ao longo do tempo, as pessoas podem inalar ou ingerir por meio da poeira doméstica, lascas de tinta ou solo contaminado", destacou o técnico Paulo Coscarelli.
Crianças e pintores
A Aliança Global para a Eliminação da Tinta com Chumbo (GAELP), da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), já desenvolve campanhas em diversos países, com o objetivo de conscientizar sobre os riscos de exposição de crianças a tintas contendo chumbo e minimizar a exposição de pintores e usuários a este produto.
Diante dos resultados, o Inmetro encaminhará o relatório desta análise ao Ministério do Meio Ambiente e Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC para apreciação.
Para detalhes dos resultados, veja o relatório do IPT sobre a presença de chumbo nas tintas avaliadas.
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