Sem álcool, com vida
Uma pesquisa canadense associou o aumento dos preços de bebidas alcoólicas a uma queda significativa no número de mortes relacionadas ao consumo de álcool.
Os resultados do estudo indicam que um aumento de 10% no custo das bebidas poderia levar a uma queda de 32% nas mortes relacionadas ao consumo de álcool.
A pesquisa incluiu dois períodos no que diz respeito às regras sobre a venda de bebidas alcoólicas na região.
No primeiro, as bebidas só podiam ser compradas em lojas do governo. No segundo, foi liberada a venda em pontos de venda do setor privado.
Além do aumento do preço, o maior acesso a bebidas alcoólicas, com o surgimento de muitas lojas vendendo esses produtos, também teve um impacto significativo sobre a mortalidade dos consumidores.
Viver é mais barato
De acordo com os cientistas, um aumento de 10% no número de pontos de venda foi associado a uma alta de 2% no número de mortes relacionadas ao álcool, enquanto um aumento de 10% no preço das bebidas poderia levar a uma queda de 32% nas mortes relacionadas ao alcoolismo.
Esse foi o primeiro estudo a destacar os efeitos do preço do álcool nos índices de mortalidade dos consumidores.
Segundo os pesquisadores, com um aumento dos preços das bebidas, a redução no número de mortes é "imediata, substancial e significativa".
"Esse estudo parece revelar evidências científicas mostrando que, apesar do que muitos pensam, até quem bebe com mais frequência reduz seu consumo quando o preço mínimo do álcool aumenta", diz Tim Stockwell, diretor do Centro para Pesquisas sobre Dependência da Universidade de Victoria da Colúmbia Britânica.
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