Diagnóstico de ataque cardíaco
Quando se trata de um ataque cardíaco, cada segundo conta.
Pensando nisto, médicos da Universidade Johns Hopkins (EUA) desenvolveram um novo exame de sangue que detecta o infarto em minutos, em vez das horas gastas pelos procedimentos atuais.
Além disso, a tecnologia é simples e de fácil manuseio, o que significa que o teste pode ser adaptado como uma ferramenta para uso dos profissionais de primeiros-socorros e até mesmo para uso em casa. No futuro, a equipe acredita que o teste possa até mesmo ser adaptado para detectar doenças infecciosas e biomarcadores de câncer.
É muito difícil diagnosticar um ataque cardíaco porque os sintomas variam muito de pessoa para pessoa, envolvendo sinais biológicos que podem ser sutis e fáceis de ignorar nos estágios iniciais de um ataque, quando a pronta intervenção médica tem maior potencial de auxiliar o paciente.
A equipe enfrentou esse dilema usando uma ferramenta chamada biofotônica, que usa um laser de baixa potência para identificar biomarcadores com maior precisão e especificidade. A ferramenta é sensível o suficiente para sinalizar biomarcadores de ataque cardíaco que podem não ser detectados com os testes atuais, ou não detectados até muito mais tarde em um ataque.
Chip com metassuperfície
O coração da invenção é um pequeno chip com uma superfície nanoestruturada inovadora na qual o sangue é testado. Essa "metassuperfície" do chip reforça os sinais elétricos e magnéticos durante a análise de espectroscopia Raman, tornando os biomarcadores de ataque cardíaco visíveis em segundos, mesmo em concentrações ultrabaixas.
"Nós estamos falando sobre velocidade, estamos falando sobre precisão e estamos falando sobre a capacidade de realizar medições fora de um hospital," disse o professor Ishan Barman. "No futuro, esperamos que isso possa ser transformado em um instrumento portátil como um tricorder de Jornada nas Estrelas, onde você tem uma gota de sangue e então, voilà, em alguns segundos você tem a detecção."
O próximo passo será testar o novo exame em um número maior de pacientes, para que seja possível validar seu funcionamento e, tendo sucesso, levá-lo ao mercado.
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