Implante e substituição óssea
Uma equipe internacional de pesquisadores descobriu uma nova técnica que pode acelerar a recuperação dos pacientes após cirurgias de implante e substituição óssea.
James Carthew e seus colegas desenvolveram um material cuja superfície é tratada em nanoescala para produzir ranhuras e pilares que essencialmente "enganam" as células-tronco para que elas se tornem células ósseas.
Curiosamente, a chave de toda a manipulação das células está nos nanopadrões superficiais, criados por uma técnica de nanoimpressão por ultravioleta, similar à usada na fabricação de chips de computador.
Quando implantados no corpo - como parte de um procedimento de substituição óssea, como quadril ou joelho - essas superfícies cobertas pelos nanopilares mudaram a forma, o núcleo e o material genético dentro das células-tronco.
Melhor do que isso, a equipe constatou a produção de quatro vezes mais osso, em comparação com os métodos atuais.
"O que isso significa é que, com mais testes, poderemos acelerar o processo de travamento das substituições ósseas com o tecido circundante, além de reduzir os riscos de infecção," disse a professora Jessica Frith, da Universidade Monash (Austrália).
"Também pudemos determinar a forma que essas estruturas de pilar assumem e o tamanho que precisam ter para facilitar as mudanças em cada célula-tronco, e selecionar aquela que funciona melhor para a aplicação," acrescentou.
Os pesquisadores agora estão avançando para testes em modelos animais para ver como seu material funciona a longo prazo.
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