Os cientistas de fato estão adorando o Facebook.
Agora eles começaram a manipular o conteúdo que chega a alguns usuários, de forma a pesquisar como esses usuários se comportam.
Embora até o momento nenhuma crítica ética tenha sido levantada, Jeff Hancock e seus colegas da Universidade de Cornell manipularam o conteúdo das novidades que apareciam para quase 690 mil usuários do Facebook durante um período.
Eles garantem que não chegaram a ler o conteúdo dos posts reais, devido à política de privacidade do Facebook, tendo apenas contado a ocorrência de palavras positivas e negativas em mais de três milhões de mensagens postadas por esses usuários depois que eles eram expostos a mais notícias positivas ou mais notícias negativas de forma controlada.
Contágio emocional
O experimento mostrou que a exposição a conteúdo emocionalmente negativo leva o usuário a produzir e postar mais conteúdo negativo, e a exposição a conteúdo positivo estimula a produção e postagem de conteúdo positivo.
"O experimento manipulou a extensão em que pessoas foram expostas a conteúdos emocionais em seus relatórios de novidades," relata o grupo, que tem entre seus autores Adam Kramer, um funcionário do próprio Facebook.
Os autores acreditam ter demonstrado que o contágio emocional acontece mesmo sem interação, ou seja, sem que os usuários troquem mensagens ou postem comentários nos artigos uns dos outros.
Sua conclusão é que a mera exposição a um conteúdo emocional positivo ou negativo altera a tendência emocional que o usuário mostrará em suas postagens posteriores.
O estudo "Experimental Evidence of Massive-Scale Emotional Contagion through Social Networks" foi publicado na revista científica PNAS (Proceedings of the National Academy of Science) .
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