Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, no ano passado foram confirmados no estado 729 casos da leptospirose, o que representa média de 14 casos por semana.
A leptospirose é causada por bactérias e transmitida pelo contato de humanos com a urina de roedores urbanos infectados, como ratos de telhado e ratazanas.
Normalmente o contágio acontece por meio da água e da lama das enchentes ou, ainda, de córregos, esgotos, fossas e até mesmo de lagos e represas. Após o contato, a doença pode demorar até 30 dias para se manifestar.
Na fase inicial da doença, o paciente apresenta febre aguda, dores de cabeça e no corpo, especialmente das panturrilhas ("batata" da perna), além de olhos amarelados e urina escura.
Porém, quando o diagnóstico e o início do tratamento não são feitos rapidamente, a doença traz outras complicações como icterícia (pele amarelada) e hemorragias no intestino, nos pulmões, no estômago e nas mucosas.
"A maioria dos casos de leptospirose é branda, mas entre 8% e 10% dos casos acabam evoluindo para um quadro grave, que exige internação em UTI (Unidade de Terapia Intensiva), com alto risco de mortalidade, caso não se estabeleça um diagnóstico rápido", disse o médico infectologista Jean Gorinchteyn, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas.
De acordo com Gorinchteyn, apesar de não existir vacina contra a leptospirose, existem cuidados básicos importantes aos quais todos devem se atentar, especialmente no período de chuvas:
Dez cuidados para evitar a leptospirose
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