Exame espacial
Cientistas financiados pela NASA estão desenvolvendo uma nova técnica para diagnosticar a osteoporose em seus estágios iniciais.
O novo exame foi desenvolvido porque os astronautas sofrem grande perda de estrutura óssea devido à baixa gravidade no espaço.
O problema é mais grave nas missões mais longas, a bordo da Estação Espacial Internacional, quando os astronautas permanecem por seis meses ou mais no espaço.
Aqui embaixo, a doença passa despercebida por anos, frequentemente só sendo diagnosticada depois que o enfraquecimento dos ossos levou a uma fratura.
Cálcio na urina
Como fazer exames no espaço não é simples, o novo teste procura vestígios de calcificação óssea na urina.
O exame analisa os isótopos de cálcio presentes na urina - isótopos são átomos de um elemento que se diferenciam ligeiramente uns dos outros pela massa.
O Dr. Ariel Anbar, coordenador da pesquisa, explica que o desequilíbrio nos diversos isótopos de cálcio indica alterações na densidade óssea com muita precisão.
A técnica mostrou-se mais sensível na detecção da perda de massa óssea do que os raios X usados hoje para isso.
Teste humano
Por enquanto, a técnica foi testada em laboratório.
"É uma prova de conceito. Nós demonstramos que o conceito funciona como esperado em pessoas saudáveis em um experimento controlado," disse Anbar.
"O próximo passo é ver se ele funcionará como esperado em pacientes com doenças que provocam alterações ósseas. Isso abriria as portas para sua aplicação clínica," concluiu.
Ver mais notícias sobre os temas: | |||
Ossos e Articulações | Exames | Terceira Idade | |
Ver todos os temas >> |
A informação disponível neste site é estritamente jornalística, não substituindo o parecer médico profissional. Sempre consulte o seu médico sobre qualquer assunto relativo à sua saúde e aos seus tratamentos e medicamentos.
Copyright 2006-2024 www.diariodasaude.com.br. Todos os direitos reservados para os respectivos detentores das marcas. Reprodução proibida.