Mulheres fortes
O mito do "sexo frágil" sucumbiu a mais um estudo, desta vez realizado por pesquisadores da Universidade de Granada (Espanha).
As meninas recém-nascidas apresentam um maior defesa antioxidante e menos estresse oxidativo em suas membranas celulares do que os meninos, além de maior atividade enzimática antioxidante.
Em outras palavras: as meninas têm uma melhor resposta ao estresse do que os meninos na etapa crucial do nascimento.
Além disso, as mães que dão à luz a meninas apresentam maior defesa antioxidante e menos danos às principais biomoléculas e um processo inflamatório menor durante o parto, fato também observado em meninas recém-nascidas com níveis mais baixos de interleucinas pró-inflamatórias.
Em outras palavras: dar à luz a uma menina é menos agressivo para a mãe do que dar à luz um menino.
Mais saudáveis no futuro
Os resultados mostram que as meninas lidam melhor do que os meninos com o estresse oxidativo e com a inflamação, uma vez que elas possuem sistemas enzimáticos mais desenvolvidos quando nascem, reduzindo assim os danos causados às células e melhorando o metabolismo celular.
Portanto, o sexo do recém-nascido é um fator que não só determina o desenvolvimento fisiológico do processo do parto, como também afeta o desenvolvimento de patologias futuras.
"Nossas descobertas abrem um novo campo entusiasmante de pesquisa, centrado no sexo do recém-nascido como um fator de risco para várias alterações funcionais, com um grande impacto sobre a expectativa de vida e o desenvolvimento de patologias futuras," escreveram os pesquisadores em seu artigo, publicado pela revista Pediatric Research.
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