Magros por natureza
Você provavelmente tem um amigo ou conhecido que nunca se preocupa com o peso, mas está sempre em forma, aparentemente sem fazer qualquer esforço ou sacrifício.
Pois saiba que pessoas assim possuem, talvez sem saber, alguns segredos que podem ajudar aqueles que lutam contra o ganho indesejado de peso.
Para descobrir esses segredos, pesquisadores primeiro identificaram uma população de adultos capazes de manter um peso corporal saudável por toda a vida sem nunca recorrer a dietas e pediram que esses voluntários respondessem a uma série de perguntas sobre dietas, exercícios e rotinas diárias.
Essa turma formou o grupo um, dos magros por natureza, consistindo de 112 adultos que relataram nunca fazer dietas rigorosas. O grupo dois foi composto por pessoas que fazem dieta regularmente, pensam em alimentos com frequência e são altamente conscientes do que comeram.
Estratégias secretas
O que se descobriu causou surpresa: não é que os magros por natureza nada façam para manter a silhueta, é que eles são mais propensos a usar estratégias diferentes das recomendações tradicionais para perda ou manutenção de peso.
Isso vai contra a explicação preferida dos cientistas, que afirmam que seriam as diferenças genéticas que explicariam o sucesso dos magros por natureza.
Essas estratégias incluem: comer alimentos de alta qualidade, cozinhar em casa e ouvir "sugestões internas" a fim de permanecerem magros, o que inclui resistir a tentações de comer por ansiedade ou obedecer aos "pedidos do corpo", por exemplo.
Essas pessoas também não demonstram sentirem-se tão culpadas quanto o outro grupo quando passam do limite. Além disso, as pessoas naturalmente magras são mais propensas a olhar para a alimentação com um enfoque mais voltado ao prazer, e não à quantidade, e não sofrer com o medo de passar da conta e engordar.
"Estes resultados são encorajadores porque implicam que, em vez de colocar restrições à dieta e evitar os alimentos favoritos, o ganho de peso pode ser evitado logo no início, aprendendo a ouvir sinais internos e colocando ênfase na qualidade, em vez de na quantidade de alimentos," disse Anna-Leena Vuorinen, do Centro de Pesquisa Técnica VTT (Finlândia), que fez o estudo em colaboração com colegas da Universidade Cornell (EUA).
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