A febre chikungunya foi registrada no Brasil pela primeira vez em setembro deste ano.
Contudo, de acordo com o último balanço do Ministério da Saúde, já haviam sido identificados 1.364 casos no país apenas nos dois meses seguintes, sendo 71 importados e 1.293 diagnosticados em pessoas sem registro de viagem internacional para locais onde há transmissão. Os dados de Dezembro ainda não estão disponíveis.
A doença, causada por um vírus do gênero Alphavirus, é transmitida sobretudo pelo Aedes aegypti, transmissor da dengue, e pelo Aedes albopictus.
Os sintomas incluem febre alta, dor muscular, nas articulações e na cabeça, além de manchas vermelhas pelo corpo, que costumam durar de três a dez dias.
A letalidade, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), é rara e menos frequente que nos casos de dengue.
Para evitar a transmissão do vírus, a orientação do ministério é que as pessoas reforcem as ações para eliminar criadouros dos pernilongos. As medidas são as mesmas adotadas para o controle da dengue: verificar se a caixa d'água está bem fechada, não acumular vasilhames no quintal, verificar se as calhas estão entupidas e colocar areia nos pratos dos vasos de planta.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que, desde 2004, o chikungunya havia sido identificado em 19 países. A partir do final de 2013, entretanto, foi registrada transmissão autóctone (dentro do mesmo território) em vários países do Caribe e, este ano, na República Dominicana e no Haiti. Até então, apenas África e Ásia tinham registro da circulação do vírus.
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