Sem consenso
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda enfrenta divergências internas sobre a proibição da comercialização de emagrecedores.
Durante uma reunião fechada, realizada nesta semana, os diretores da agência não conseguiram chegar a um acordo sobre o banimento da sibutramina.
Já é praticamente certa a retirada do mercado dos emagrecedores à base de anfetaminas. Segundo o órgão, neste caso, os riscos superam os benefícios.
Sibutramina
Quanto à sibutramina, os técnicos da Anvisa recomendam o uso do medicamento com restrições - o medicamento seria recomendado apenas para pacientes sem doenças cardiovasculares e para o tratamento de obesidade naqueles com Índice de Massa Corporal acima de 30%.
A proposta dos técnicos é que haja um acompanhamento dos pacientes durante um período de 12 meses. Caso sejam observados problemas, a sibutramina também seria retirada do mercado depois desse período.
Mas a câmara técnica que assessora a Anvisa tem uma ideia diferente: sua proposta é simplesmente banir a sibutramina do mercado, a exemplo dos emagrecedores à base de anfetaminas.
Banimento
A sibutramina é o emagrecedor mais usado no Brasil. Mas os médicos afirmam que o medicamento apresenta riscos à saúde superiores aos benefícios que ele oferece, incluindo problemas cardíacos e alterações no sistema nervoso central.
O medicamento já foi banido nos Estados Unidos e em vários países da Europa.
No Brasil, a própria Anvisa emitiu recentemente um alerta sobre os efeitos colaterais desse emagrecedor.
Com a falta de consenso na reunião desta semana, uma decisão definitiva só deverá sair no final de Setembro.
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