A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a redução dos limites de iodo adicionado no sal de cozinha.
Segundo a agência reguladora, há indícios de que o consumo excessivo de iodo possa aumentar os casos de tireoidite de Hashimoto, doença autoimune que tem entre seus principais sintomas a fadiga crônica, cansaço fácil e ganho de peso.
A norma atual fixa uma quantidade de iodo entre 20 miligramas (mg) e 60 mg para cada quilo de sal.
Com a nova resolução, a adição de iodo no sal poderá ficar entre 15 mg e 45 mg.
Os limites de adição de iodo no sal recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) ficam entre 20 mg e 40 mg para países em que a população consume uma média de 10 gramas de sal por dia.
Dados do Ministério da Saúde indicam que o brasileiro consome 9,6 gramas de sal diariamente, mas o consumo total pode chegar a 12 gramas quando levado em consideração alimentos processados e consumidos fora de casa.
A medida havia sido antecipada em 2011 (Governo quer reduzir quantidade de iodo no sal de cozinha), quando a Anvisa colocou o assunto em consulta pública.
De acordo com a Anvisa, o processo de iodação do sal é uma medida adotada em todo o mundo com o objetivo de prevenir distúrbios por deficiência de iodo (DDI), que incluem retardo mental grave e irreversível e surdo-mudez em crianças, anomalias congênitas e bócio.
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