Pesquisadores calcularam existir pelo menos 320 mil vírus ainda não conhecidos circulando entre animais mamíferos.
Eles estão usando os cálculos para pedir mais verbas para seus estudos.
Eles estimam que o custo da análise e classificação de todos estes organismos chegará a US$ 6 bilhões, o equivalente a R$ 14 bilhões.
Os pesquisadores afirmam que identificar estes vírus pode ajudar a prevenir o surgimento de eventuais pandemias - contaminações em escala continental ou até mundial - ainda que não haja qualquer sinal de que os vírus estejam representando qualquer ameaça imediata.
"O que nós realmente estamos falando aqui é sobre a definição de um amplo espectro de diversidade de vírus entre mamíferos. Nosso objetivo é adquirir mais informações para entender os princípios básicos que determinam os riscos (desses vírus)", disse Ian Lipkin, da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos.
Quase 70% dos vírus que infectam humanos, como o do HIV, do Ebola e o da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers, na sigla em inglês) se originaram na vida selvagem.
Mas o caso mais conhecido é o da gripe aviária.
Os cálculos da quantidade de vírus desconhecidos foram feitos a partir do estudo de um morcego chamado de raposa-voadora.
Ao estudar amostras sanguíneas dos morcegos, os cientistas contaram a quantidade de agentes patogênicos - qualquer microrganismo capaz de produzir uma doença - nestes animais.
Eles descobriram cerca de 60 tipos diferentes de vírus, a maioria destes desconhecidos até então.
Usando esse dado como base, a equipe fez uma projeção e chegou à cifra de 320 mil vírus ainda não detectados pela ciência.
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