Vacina trivalente contra gripe
Cerca de 65 mil postos de saúde em todo o país abrirão neste sábado (5) para o início da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe.
O horário de funcionamento será das 8h às 17h.
A dose aplicada é trivalente.
Além de imunizar a população contra a gripe A H1N1, tipo que se disseminou pelo mundo na pandemia de 2009, a campanha também vacinará a parcela da população participante contra outros 2 tipos do vírus influenza - A (H3N2) e B.
A meta é imunizar 24,1 milhões de pessoas até o dia 25 de maio.
Quem deve tomar a vacina contra gripe?
Devem comparecer aos locais de vacinação idosos com mais de 60 anos, crianças de 6 meses a menores de 2 anos, grávidas em qualquer período da gestação, indígenas e profissionais de saúde.
Crianças que serão vacinadas pela primeira vez deverão tomar duas doses, com intervalo de 30 dias.
Aquelas que já receberam uma ou duas doses da vacina no ano passado deverão receber apenas uma este ano.
Os demais grupos deverão tomar dose única.
Em casos de doenças agudas e febris ou de pacientes com doenças neurológicas, é aconselhável a busca de avaliação médica antes de tomar a vacina.
Quem pretende doar sangue deve aguardar 48 horas após tomar a vacina para realizar a doação.
Prevenção da influenza
Segundo o Ministério da Saúde, vacina contra a gripe é a melhor estratégia disponível para a prevenção da influenza e suas consequências.
Em 2010, 148 pessoas morreram por conta de complicações. No ano passado, o Ministério da Saúde registrou 53 mortes, o que representa uma redução de 64%.
Também no ano passado, houve queda de 44% nos casos graves da doença, que totalizaram 5.230.
Neste ano, o Ministério da Saúde ampliou o público-alvo em relação à última campanha e acrescentou a população prisional, que, por estar em confinamento, está mais vulnerável a doenças, sobretudo as respiratórias.
Entre os adultos saudáveis, a vacina pode prevenir entre 70% e 90% de casos de gripe. Entre idosos, reduz as doenças graves e complicações em até 60%, e as mortes em 80%. A vacinação pode reduzir ainda entre 32% e 45% as hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade.
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