A Copa do Mundo, além de reunir as melhores seleções de futebol do planeta para jogos em 12 cidades brasileiras, atraiu milhares de turistas de todos os continentes.
Além da integração nas competições, isso resulta em um aspecto não tão saudável: é que os megaeventos aumentam a possibilidade de circulação de agentes infecciosos (vírus e bactérias) entre os países.
O aumento da circulação internacional de patógenos já é um fenômeno corrente, impulsionado pela facilidade de mobilidade humana. Durante grandes eventos, esse fluxo é intensificado.
"No passado, qualquer pessoa demorava 3 meses para fazer uma grande viagem e, se estivesse doente, manifestaria os sintomas durante o percurso. Com isso, as outras pessoas tomariam precauções para não se contaminarem. Atualmente, a pessoa cruza o oceano em um dia e só vai descobrir a doença depois de já estar há algum tempo no seu destino," comenta o médico Marcellus Costa, do Centro de Referência em Imunobiológicos Especiais e em Medicina de Viagem (Crie) da Fiocruz.
Para evitar contaminações, Marcellus Costa dá algumas dicas para brasileiros e estrangeiros:
Cuidados com a alimentação são outro item importante na prevenção de contaminações e intoxicação e, para facilitar a avaliação a respeito de estabelecimentos que servem refeições em cada uma das cidades-sede, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) criou uma categorização dos serviços de alimentação, com a criação de um selo para indicar a situação dos estabelecimentos em relação à qualidade.
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