Atualização - 18/02/2022
Atenção: A empresa responsável pela fabricação e implantação do dispositivo coberto por esta reportagem está sendo acusada de retirar o implante do mercado e deixar os pacientes sem peças de reposição para consertar seus olhos biônicos Argus II.
A reportagem não foi alterada: Use suas informações com prudência.
Olho biônico
Terminou com resultados razoáveis o primeiro teste de longa duração de um olho biônico destinado a restaurar a visão de pacientes de retinite pigmentosa.
O teste durou três anos e envolveu o uso do aparelho Argus II, um implante aprovado pela agência FDA dos Estados Unidos como um "aparelho de uso humanitário".
A retinite pigmentosa é uma doença incurável que causa a perda lenta da visão, podendo levar à cegueira completa.
O olho biônico permite que a pessoa acometida pela doença veja padrões de luz.
Uma câmera de vídeo em miniatura, instalada nos óculos, tem suas imagens transformadas em sinais eletrônicos que são enviados para a retina, onde esses sinais acionam células sensíveis à luz ainda funcionais.
Eventos adversos sérios
O ensaio incluiu 30 pacientes, com idades de 28 a 77 anos - 89% deles relataram melhorias com o uso do aparelho.
Contudo, quase um terço dos pacientes - 11 deles - apresentou "eventos adversos sérios", a maioria logo após o implante. Segundo a equipe, todos esses pacientes foram tratados com sucesso, e apenas um deles exigiu a retirada do implante.
"Este estudo mostrou que o sistema Argus II é uma opção viável de tratamento para pessoas profundamente cegas devido à retinite pigmentosa - uma opção que pode fazer uma diferença significativa em suas vidas e oferecer um benefício duradouro," defendeu o Dr. Allen C. Ho, coordenador do ensaio.
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