Reversão
O surto de febre amarela no estado de Minas Gerais parece ter perdido força.
O boletim epidemiológico mais recente divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) revela que, até o momento, são 1.124 notificações para a doença.
Este é o mesmo número dos levantamentos das últimas duas semanas. Ou seja, desde 21 de de março não há novas notificações no estado. Dos 1.124 registros, 491 foram descartados e 392 são casos confirmados.
O boletim registra também que 140 mortes tiveram resultados positivos para febre amarela, enquanto outras 64 seguem em investigação. Ao todo, 59 cidades mineiras tiveram transmissão da doença confirmada e 99 registram casos suspeitos. Belo Horizonte não tem nenhuma notificação para a febre amarela.
Surto histórico
O atual surto de febre amarela é considerado o maior no Brasil desde 1980, quando o Ministério da Saúde passou a disponibilizar dados da série histórica. A situação mais grave havia ocorrido em 2000, quando morreram 40 pessoas em todo o país.
A febre amarela é uma enfermidade que atinge humanos e macacos e é causada por um vírus da família Flaviviridae. No meio rural e silvestre, o vírus é transmitido pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes. Em área urbana, o vetor é o Aedes aegypti, o mesmo da dengue, do vírus Zika e da febre chikungunya.
Segundo o Ministério da Saúde, a transmissão da febre amarela no Brasil não ocorre em áreas urbanas desde 1942. Até o momento, nenhum dos casos em Minas Gerais é considerado urbano.
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