Diagnóstico automatizado
Pesquisadores da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) estão desenvolvendo um software com potencial para dar agilidade aos diagnósticos do câncer de pele do tipo melanoma.
Utilizando técnicas de inteligência artificial e aprendizado profundo, o programa já atingiu uma precisão de 86% no diagnóstico.
A expectativa é que, num futuro próximo, com o sistema instalado em um celular e com uma lente dermatoscópica acoplada, seja possível extrair um diagnóstico rapidamente.
"A ideia é que a gente coloque isso dentro de um posto de saúde, por exemplo, onde não tem um dermatologista. Muitas vezes a pessoa só se dá conta da lesão quando começa a crescer, coçar e sangrar, quando provavelmente o câncer já avançou e a chance de cura é muito mais baixa, de 14%. Já nos estágios iniciais a chance de cura é de 97%," explicou a professora Sandra Ávila, que está desenvolvendo o sistema com seu colega Alceu Bissoto.
Segundo a pesquisadora, a ideia não é substituir o diagnóstico realizado pelo médico, mas dar apoio ao profissional. "A inteligência artificial funciona como um suporte, como auxílio, mas a decisão final sempre tem que ser do médico," observa.
Assim, aliar a tecnologia ao conhecimento do profissional de saúde pode trazer celeridade na detecção precoce do melanoma, que é o tipo de câncer de pele mais agressivo e letal, melhorando o prognóstico de vida do paciente.
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