Síndrome da morte súbita infantil
As mães são orientadas a contar os movimentos do bebê no útero e, após o nascimento, verificar constantemente a respiração do nenê.
Embora rara, a chamada síndrome da morte súbita infantil ocorre principalmente durante o sono, em crianças saudáveis e sem histórico médico. Os cientistas ainda não têm uma explicação para essas ocorrências.
Cientistas alemães desenvolveram uma nova "roupa inteligente" para recém-nascidos que promete tornar essa tarefa de checar a respiração mais fácil e mais precisa.
A roupinha - de um tipo tradicionalmente conhecida como body - automatiza a verificação da respiração do bebê por meio de um circuito eletrônico totalmente incorporado no tecido.
Sensor para monitorar respiração do bebê
A roupa inteligente possui sensores que alertam os pais tão logo a criança pare de respirar.
A inovação foi possível graças a um circuito eletrônico feito de plástico, que não apenas é flexível, mas pode também se esticar, preservando totalmente o conforto do bebê.
A placa de circuito impresso, normalmente uma prancha rígida e dura, foi substituída por poliuretano, um polímero usado para revestir superfícies ou como alcochoamento, entre outras aplicações.
Segundo o professor Manuel Seckel, do Instituto de Microintegração IZM, na Alemanha, a solução é superior aos atuais tecidos eletrônicos: "Os componentes eletrônicos podem ser posicionados sobre o material de forma tão precisa quanto nas placas tradicionais, graças à estabilidade do substrato."
Bandagens e exames dos rins
Segundo o pesquisador, o exemplo da roupa inteligente para monitorar a respiração do bebê é apenas uma das muitas aplicações potenciais para os novos circuitos eletrônicos flexíveis.
Outros usos incluem bandagens de pressão para serem aplicadas sobre ferimentos, sobretudo queimaduras, e equipamentos para monitoramento das funções renais.
No caso dos curativos, os sensores ajudarão os enfermeiros a posicionarem a bandagem de forma a otimizar a cicatrização.
Nos rins, o circuito eletrônico poderá substituir um exame que hoje envolve a aplicação no paciente de uma substância que só o rim consegue processar e a coleta de amostras de sangue a cada 30 minutos - o circuito eletrônico fará tudo automaticamente.
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