Crianças autistas se dão melhor com aparelhos
Os estudos preliminares confirmam um fato que já vem sendo largamente relatado de maneira informal: as crianças com autismo em muitos casos interagem mais facilmente com equipamentos mecânicos e eletrônicos do que com humanos.
A pesquisa está sendo feita pelos pesquisadores Maja Matari e David Feil-Seifer, da Universidade Southern California, nos Estados Unidos.
Os dois agora estão envolvidos em pesquisas adicionais para confirmar suas descobertas e para desenvolver uma "arquitetura de controle" dos robôs que irá ajustar as interações do robô para as necessidades específicas das crianças autistas, ajudando os terapeutas a lidar com a sua condição.
Robôs interativos
O robô tem duas configurações. Em uma, ele se movimenta e pisca no seu próprio ritmo, qualquer que seja o comportamento da criança. Na outra, quando a criança aperta um botão, então o robô pisca.
O estudo acompanhou as crianças e observou as diferenças. "Nós descobrimos que o comportamento do robô afeta o comportamento social de uma criança (tanto a interação humano-humano quanto a interação humano-robô): o comportamento social com um robô interativo foi maior do que com um robô de comportamento aleatório," explicam os pesquisadores.
"A fala total passou de 39,4 para 48,4 locuções, a fala com o robô passou de 6,2 para 6,6 locuções e com os pais passou de 17,8 para 33 locuções. [...] As interações dirigidas (interações que foram claramente dirigidas ao robô ou aos pais) passaram de 62,75 para 89,47. Geralmente, quando o robô está agindo interativamente, a criança fica mais sociável," explicam eles.
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