Proteína contra Alzheimer
Cientistas espanhóis afirmam ter dado um passo gigantesco na luta contra a doença de Alzheimer.
Eles descobriram que uma proteína cerebral chamada TOM 1 pode interromper a progressão da doença - TOM é uma sigla para Target of Myb, ou alvo do Myb, por sua vez um gene presente em animais e plantas.
A equipe, trabalhando com modelos animais, verificou que a redução da proteína TOM-1 piora a patologia, incluindo danos cognitivos e um aumento nos processos pró-inflamatórios associados à doença de Alzheimer.
Invertendo as coisas, e usando a mesma abordagem metodológica - vírus geneticamente modificados para interferir com o gene -, o aumento dos níveis dessa proteína traz melhoras cognitivas, reduzindo a progressão dos sintomas do Alzheimer.
"Há alguns anos, há uma linha de pesquisa relevante para determinar o papel dos processos inflamatórios no desenvolvimento de diferentes doenças neurodegenerativas, incluindo a doença de Alzheimer, na qual esses processos são crônicos e citotóxicos para os neurônios," explicou o professor David Baglietto, da Universidade de Málaga.
Os especialistas propõem restaurar os níveis de TOM-1 para reverter os sintomas, o que poderá se constituir em uma nova via terapêutica para esta doença.
O próximo passo será testar a abordagens em primatas não-humanos.
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