Após o aparente sucesso de um tratamento de ebola feito em médicos norte-americanos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reúne especialistas em ética em Genebra, na Suíça, para discutir se é certo usar remédios que nunca foram testados em humanos - e, neste caso, quem deve receber o medicamento, já que a oferta é limitada.
A decisão da OMS é complexa. Se a organização não aprovar o uso do medicamento por ele ainda ser experimental, pode enfrentar acusações de ter restringido o uso de droga com potencial de salvar vidas a trabalhadores de saúde de países ricos.
Por outro lado, liberar o uso da droga pode trazer acusações de que a maior organização de saúde do mundo autorizou experimentos com medicamentos potencialmente prejudiciais em parte da população mais pobre do mundo.
Dois profissionais de saúde norte-americanos infectados pelos vírus aparentemente melhoraram após receber doses deste medicamento. A melhora nos seus quadros, porém, também pode estar ligada às condições de tratamento nos EUA, para onde foram levados.
No domingo, autoridades espanholas autorizaram o uso da mesma droga para um sacerdote espanhol infectado pelo vírus na Libéria, que foi levado para Madri.
Não há nenhum tratamento ou vacina conhecidos para o ebola.
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