A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou a criação de um fundo de US$ 100 milhões para combater o surto do vírus ebola oeste africano.
O fundo é uma resposta às 729 mortes causadas pela doença em três países africanos - Libéria, Serra Leoa e Guiné, 57 delas em apenas quatro dias.
A Comissão Europeia já havia anunciado a doação de mais 2 milhões de euros para a luta contra a epidemia, conforme aumentam as preocupações com a disseminação internacional do vírus.
Em comunicado, a diretora-geral da organização, Margaret Chan, disse que a escalada do surto de Ebola e a ameaça persistente que representa requerem da OMS, da Guiné, da Libéria e de Serra Leoa elevar a resposta a um novo nível. "E isso vai exigir mais recursos, perícia médica, preparação e coordenação regional", afirmou.
A Guiné já registrou 460 casos e 339 mortes e a Libéria, 329 e 156 mortes. Em Serra Leoa, de 533 casos notificados, houve 233 mortes.
O foco da discussão, segundo a OMS, está centrado na necessidade de implementar rapidamente recursos humanos e financeiros adicionais que ajudem a travar a transmissão e, consequentemente, o surto da doença.
A doença, transmitida por contato direto com sangue e fluidos corporais de pessoas ou animais infectados, causa hemorragias graves. A taxa de mortalidade chega a 90%.
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