A Anvisa e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) realizaram o primeiro de uma série de encontros para discutir a toxicidade dos compostos e nanopartículas criados pela nanotecnologia.
O evento faz parte do Ciclo de Diálogos sobre Nanotoxicidade, que reúne governo, indústria e academia para discutir a atual posição do Brasil frente ao contexto mundial de nanometrologia, ciência promissora mas cujos riscos ainda não são bem conhecidos.
Para a chefe do Núcleo de Educação, Pesquisa e Conhecimento da Anvisa, Daniella Guimarães de Araújo, o debate sobre análise de riscos relacionado às nanotecnologias é fundamental para a Agência considerando a missão institucional na proteção à saúde em grande escala.
A professora Zulmira Lacava, da Universidade de Brasília (UnB), alertou que "as respostas [do corpo às nanoestruturas] não são imediatas, são de longo período, pois nos testes a toxicidade desaparece e reaparece".
José Maria de Monserrat, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) disse que o uso cada vez mais intensivo da nanotecnologia trará estas estruturas ao meio ambiente, por isso é importante saber o impacto disto.
Segundo Monserrat, um dos trabalhos mais bem-sucedidos fez os testes da fase "in vivo" com um verme classificado como nematoide, cuja espécie teve sua estrutura de genoma integralmente decifrada. "É uma boa alternativa de ser vivo que pode ser empregado nos testes".
A próxima reunião, sobre a regulamentação do uso da nanotecnologia na área de saúde, deverá ocorrer em fevereiro de 2014.
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