Órteses ativas
Uma mulher que perdeu o movimento das pernas após um acidente participou neste domingo da Maratona de Londres usando um exoesqueleto robótico.
Os exoesqueletos são a ponta mais avançada de uma categoria de equipamentos conhecidos como órteses ativas.
Várias empresas e universidades ao redor do mundo estão desenvolvendo estes equipamentos, que se prevê devam tornar-se cada vez mais comuns, conforme a população mundial envelhece e passa a viver cada vez mais.
Como ainda são fabricados em pequena escala, os exoesqueletos disponíveis no mercado são caros.
O equipamento utilizado por Claire Lomas, de 32 anos, custa cerca de R$ 132 mil.
Aprendizado difícil
Lomas conseguiu cumprir um terço do percurso total da maratona.
Ela afirma, porém, que o uso de seu equipamento ainda é difícil: "Não sentir meu corpo torna tudo mais difícil. Não sei o que meus pés estão fazendo", disse ela.
Lomas depende de sensores de movimento para ajudá-la a movimentar e levantar as pernas.
Segundo ela, uma das partes mais difíceis foi reaprender a se apoiar novamente sobre os dois pés: "No começo tinha que redescobrir meu equilíbrio."
Lomas aproveitou seu próprio aprendizado, e a atenção que sua participação chamou do público em geral, para pedir doações para a organização de pesquisas sobre paralisia Spinal Research.
"Há muita gente que está em uma situação pior do que a minha e não tem o apoio que eu tive, então quero arrecadar o máximo de doações possível para ajudá-las," disse.
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