E se consertar?
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, defendeu a terceirização de alguns serviços no SUS.
Segundo ele, os governos poderiam pagar pelo produto final do atendimento médico, em vez de comprar equipamentos e pagar médicos pela hora de trabalho.
"[Em] algumas formas de trabalho médico, é melhor pagar pelo produto entregue do que pelas horas do profissional. Se o equipamento estiver quebrado, o profissional recebe a mesma coisa," disse o ministro.
A ideia seria pagar pelo número de consultas e exames efetivamente realizados, e não por hora de trabalho, porque, em algumas situações, não há de fato hora trabalhada, pois o equipamento não está funcionando.
Lucro versus interesse público
O presidente do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, Jorge Darze, no entanto, considera um grande equívoco um modelo de gestão em saúde pública com terceirização de serviços e parcerias com a iniciativa privada.
"Privatizar mão-de-obra e gestão da saúde pública fere as regras do Sistema Único de Saúde e a Constituição Federal. O que mobiliza o privado é o lucro e o que motiva a administração pública é o interesse público, projetos diametralmente opostos", disse Darze.
O ministro não comentou sobre a possibilidade de medidas de gestão que possam cuidar da manutenção dos equipamentos.
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