O Ministério da Saúde continua investigando 4.291 casos suspeitos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivas de infecção congênita.
Desde o início da investigação, em outubro de 2015, foram notificados 6.776 casos suspeitos de microcefalia.
Dos casos já concluídos, 944 foram confirmados e 1.541 descartados. Do total de casos de microcefalia confirmados, 130 tiveram resultado positivo para o vírus zika.
A microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central podem ter como causa diversos agentes infecciosos além do zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.
Até o dia 26 de março, foram registrados 208 óbitos (fetal ou neonatal) suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto). Destes, 47 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 139 continuam em investigação e 22 foram descartados.
O Ministério da Saúde ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus, considerando que houve infecção pelo zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.
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