Máscaras contra coronavírus
Uma série de pesquisas científicas realizadas ao longo dos últimos anos demonstrou que o uso de máscaras faciais durante surtos de doenças virais - como a covid-19, causada pelo recém-descoberto coronavírus SARS-CoV-2 - é eficaz para reduzir o risco de pacientes doentes espalharem a doença e para proteger os profissionais de saúde que lidam com os doentes.
Os benefícios protetores para pessoas saudáveis ainda não são claros, embora experimentos nessa área sejam complexos de serem feitos e monitorados, e geralmente envolvem um pequeno número de voluntários.
Com base nessas evidências, a Organização Pan-Americana da Saúde, braço regional da OMS, recomenda o uso de máscaras faciais para:
Contudo, em nenhuma dessas circunstâncias o mero uso de uma máscara facial garante proteção total contra infecções, devendo ser combinado com outras medidas de proteção pessoal, como higienizar as mãos, manter distância de pessoas com sintomas e praticar a etiqueta respiratória (ao tossir ou espirrar, cobrir a boca e o nariz com o cotovelo flexionado ou com um lenço - em seguida, jogar fora o lenço e higienizar as mãos).
Os experimentos científicos demonstraram também que os profissionais de saúde podem ser infectados tocando em uma máscara contaminada que eles próprios estavam usando ou removendo incorretamente a máscara, anulando o efeito protetor da máscara.
"Nenhuma medida preventiva é 100% eficaz para prevenir infecções, mas praticar todas elas de maneira conjunta pode reduzir as chances de disseminação da infecção," disse o vice-diretor da OPAS, Jarbas Barbosa.
Sob esse ponto de vista, o uso de uma máscara facial por pessoas sadias em busca de proteção também não fará mal, ainda que a proteção oferecida seja relativa ou complementar.
Recomendações para o público se proteger
Em um surto como o covid-19, as seguintes medidas podem ajudar as pessoas a reduzir suas chances de serem infectadas:
Se a pessoa tiver sintomas como tosse, espirros ou dificuldade para respirar, as recomendações são:
"Este é um novo vírus", disse Barbosa, referindo-se ao SARS-CoV-2, "então ainda estamos coletando informações sobre ele. Mas as evidências já disponíveis mostram que é semelhante o suficiente a outros vírus e estamos bastante confiantes de que essas recomendações são boas dicas para reduzir as chances de infecção".
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