O Instituto Nacional do Câncer (INCA) dedicará o Dia Nacional de Combate ao Fumo, pretende intensificar a campanha de combate ao narguilé.
O instrumento de origem oriental é uma espécie de cachimbo de água no qual o tabaco com aroma de frutas é queimado, com o uso de carvão, passa por uma vasilha de água e é fumado por meio de uma mangueira.
Uma pesquisa do IBGE sobre tabagismo apontou que cerca de 300 mil pessoas usavam o narguilé no Brasil, sendo que 40% delas tinham entre 15 e 24 anos de idade.
O grande problema é que estudos mostraram que o Narguilé pode ser 450 vezes mais perigoso do que o cigarro.
Outro motivo de preocupação é que uma pesquisa do próprio INCA mostrou que fumantes estão migrando para outros derivados do tabaco, o que inclui o uso do narguilé.
"Talvez, a migração para o narguilé ocorra devido ao desconhecimento sobre os malefícios do instrumento, pois ele nunca foi trabalhado em uma campanha. As pessoas têm um imaginário de que o narguilé seria menos nocivo," afirmou André Szklo, epidemiologista do INCA.
O uso do narguilé pode causar, a longo prazo, cânceres de pulmão, de boca e de bexiga, além de doenças respiratórias e na gengiva.
Segundo Szklo, o tabaco usado no narguilé, além de conter as 4.700 substâncias tóxicas do cigarro convencional, tem mais nicotina, monóxido de carbono, metais pesados, carvão e outras substâncias cancerígenas que não estão na fumaça do cigarro.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma sessão de narguilé durante cerca de uma hora equivale a fumar 100 cigarros.
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