Xeljanz
O Instituto Farmanguinhos, da Fiocruz, assinou um acordo de transferência tecnológica com a Pfizer Brasil para a produção do medicamento citrato de tofacitinibe, um clone genérico do Xeljanz®.
O objetivo é fortalecer a produção nacional do medicamento e ampliar o acesso da população ao tratamento de doenças inflamatórias imunomediadas, ou seja, desencadeadas a partir de desequilíbrios do sistema imunológico, como a artrite reumatoide.
"O acordo é parte de uma estratégia estruturante da Fiocruz pela busca contínua de ampliação do acesso à saúde pela população. Fortalecer o SUS e o Complexo Econômico e Industrial da Saúde é colocar mais medicamentos, vacinas e serviços à disposição dos brasileiros," afirmou Marco Krieger, da Fiocruz.
Citrato de tofacitinibe
Aprovado no Brasil, o Xeljanz é incorporado ao SUS e apresenta um mecanismo que age dentro das células, inibindo a proteína quinase janus (JAK), que desempenha um papel importante nos processos inflamatórios característicos de algumas doenças imunomediadas.
O produto também inaugurou uma classe de medicamentos para artrite reumatoide, tornando-se o primeiro tratamento oral, não biológico, alvo-específico para a doença, do tipo DMARD (medicamentos modificadores do curso da doença).
A transferência tecnológica do citrato de tofacitinibe ocorrerá em etapas. Um registro do clone da molécula do medicamento a ser fabricado já foi submetido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Quando aprovado, será possível iniciar o fornecimento do genérico pelo Instituto para abastecer o SUS, conforme a demanda do Ministério da Saúde (MS).
"Um dos trabalhos feitos em Farmanguinhos é voltado para os medicamentos de alto valor agregado. Ou seja, aqueles que são de difícil acesso à população brasileira pelo seu alto custo. Com esta parceria, conseguiremos produzir esse medicamento no nosso país, facilitando o tratamento de pacientes que sofrem com doenças tão severas," disse Jorge Mendonça, do Farmanguinhos.
Artrite reumatoide
A artrite reumatoide é mais frequente em mulheres, na faixa etária de 30 a 50 anos, com pico de incidência na quinta década de vida. O histórico familiar aumenta o risco de desenvolvimento da doença de três a cinco vezes.
Entre os sintomas, estão dor e inchaço nas articulações e, caso não haja tratamento, podem ocorrer danos importantes e irreversíveis nas articulações.
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