O Instituto Carlos Chagas (Fiocruz) do Paraná conseguiu isolar o arbovírus causador da febre chikungunya em amostras humanas.
O feito vai impulsionar de forma significativa o desenvolvimento de kits de diagnóstico para a doença e permitir que a detecção do vírus seja realizada sem a utilização de animais.
"Com o isolamento do vírus em células humanas, além de não utilizarmos mais animais para a detecção, essas partículas contribuirão para os avanços nos kits diagnósticos, incluindo o teste rápido que está sendo desenvolvido pelo ICC em parceria com Bio-Manguinhos", ressalta a virologista Cláudia Nunes dos Santos.
As etapas do isolamento incluíram testes com imunofluorescência indireta, que permite a visualização de antígenos nos tecidos ou em suspensões celulares utilizando corantes fluorescentes, e com a técnica de Transcriptase Reversa e Reação em Cadeia da Polimerase (RT-PCR, na sigla em inglês), método de amplificação do RNA viral.
Os próximos passos incluem a amplificação desses vírus e uma produção escalonada, pela Fiocruz Paraná, de um lote dessas partículas, que serão utilizadas como reativos para diagnóstico.
Segundo dados mais recentes do Ministério da Saúde, em janeiro de 2015 foram registrados 771 os casos autóctones de Chikungunya no Brasil, sendo 82 confirmados, 687 em investigação e dois descartados.
Os casos foram registrados nos estados do Amapá, Mato Grosso do Sul, de Goiás, da Bahia, e Distrito Federal.
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