Minas Gerais
Entre as vítimas que apresentaram exame positivo para a febre amarela durante o atual surto no estado de Minas Gerais, 84% são do sexo masculino.
Os casos confirmados são aqueles em que o paciente apresenta exame positivo para febre amarela, exame negativo para dengue, falta ou desconhecimento sobre vacinação e sintomas compatíveis com a doença.
Minas Gerais contabiliza 1.094 notificações de febre amarela no estado, com a morte confirmada de 117 pessoas.
O atual surto é considerado o maior no Brasil desde 1980, quando o Ministério da Saúde passou a disponibilizar dados da série histórica. A situação mais grave até então havia ocorrido em 2000, quando morreram 40 pessoas.
Até o momento, 53 cidades mineiras tiveram ao menos uma confirmação de transmissão da doença. Quatro delas tiveram mais de 20 confirmações: Ladainha, Caratinga, Novo Cruzeiro e Poté. Mais 40 municípios analisam casos suspeitos.
São Paulo
O estado de São Paulo registrou oito mortes por febre amarela desde o início do ano, segundo a Secretaria de Saúde. Desse total, três são casos autóctones (infecções ocorridas dentro do estado) e foram confirmados nos municípios de Américo Brasiliense, Batatais e Araraquara.
A oitava morte ocorreu no último dia 10, em Araraquara, região central do estado. A prefeitura da cidade informou que vai intensificar a vacinação nos postos de saúde urbanos e na área rural. De acordo com a Secretaria de Saúde do município, 16 mil moradores ainda não receberam uma das doses necessárias para a plena imunização. A vacina pode ser encontrada em todas as unidades de saúde de Araraquara.
Há também cinco mortes confirmadas em que a doença foi importada, ou seja, a infecção ocorreu fora do estado, todas em Minas Gerais. As notificações foram em Santana do Parnaíba, três na capital e uma em Paulínia.
Silvestre
A febre amarela atinge humanos e macacos e é causada por um vírus da família Flaviviridae. No meio rural e silvestre, ele é transmitida pelo mosquito Haemagogus. Em área urbana, o vetor é o Aedes aegypti, o mesmo da dengue, do vírus zika e da febre chikungunya. Segundo o Ministério da Saúde, a transmissão da febre amarela no Brasil não ocorre em áreas urbanas desde 1942. Até o momento, nenhum dos casos em Minas Gerais são considerados urbanos pelos órgãos públicos.
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