Seguir em frente
Uma separação, ou um divórcio, é algo difícil para qualquer um.
Mas algumas pessoas superam o rompimento sem uma angústia avassaladora, ainda que fiquem tristes ou preocupados com dinheiro.
Outros, por seu lado, ficam presos nos sentimentos ruins e parece que não conseguem sair de uma espiral descendente.
O que explica tamanha diferença?
Autocompaixão
A resposta é autocompaixão, segundo David A. Sbarra, que estudou o assunto juntamente com seus colegas Hillary Smith e Matthias Mehl, da Universidade do Arizona (EUA).
A autocompaixão é definida pelos pesquisadores como uma combinação de bondade consigo mesmo, um reconhecimento da própria humanidade, compartilhada com todos os outros, e a capacidade de deixar as emoções dolorosas passarem.
"A autocompaixão pode produzir a resiliência e gerar resultados positivos em face do divórcio," resume Sbarra.
Independentemente de outros traços de personalidade, a capacidade de um melhor ajustamento logo após o divórcio é o melhor indicador de que a pessoa estará "de pé" cerca de um ano depois, segundo a pesquisa.
"A parte surpreendente aqui é que, quando olhamos para um monte de características positivas - tais como autoestima, resistência à depressão, otimismo ou a facilidade com relacionamentos - essa característica de autocompaixão sozinha prevê o que acontecerá mais tarde," explica o pesquisador.
Conselho para quem está separando
Como essas constatações podem ajudar as pessoas que estão atravessando o divórcio?
"Não é fácil dizer 'Seja menos ansioso'. Você não pode mudar sua personalidade tão facilmente. Sabemos também que as mulheres fazem isso melhor do que os homens. Mas você não pode mudar o seu sexo. O que você pode mudar é a sua postura com relação à sua experiência," aconselha Sbarra.
Compreender a sua perda como parte de uma experiência humana maior ajuda a amenizar os sentimentos de isolamento, diz ele.
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