Diamantes em uma escala muito, muito menor do que os utilizados em joias, podem ser usados para promover o crescimento ósseo, combater um dos piores efeitos colaterais da quimioterapia e aumentar a durabilidade dos implantes dentários.
Os nanodiamantes, que são criados com técnicas de nanotecnologia ou como subprodutos das operações de mineração e lapidação convencionais, têm cerca de 4 a 5 nanômetros de diâmetro, com o formato de pequenas bolas de futebol.
Reparação óssea
Durante as operações de reparação óssea, que são normalmente dispendiosas e demoradas, os médicos inserem uma esponja para administrar localmente proteínas que promovem o crescimento do osso - como a proteína morfogenética do osso.
Laura Moore e seus colegas da Universidade da Califórnia em Los Angeles (EUA) e do Instituto Nanocarbono (Japão) descobriram que usar nanodiamantes para inserir estas proteínas após a cirurgia é mais eficaz do que as esponjas usadas hoje.
Os testes mostraram que os nanodiamantes, que são invisíveis ao olho humano, ligam-se rapidamente tanto à proteína morfogenética óssea, quanto ao fator de crescimento de fibroblastos, o que demonstra que os fármacos podem ser aplicados simultaneamente usando um único veículo de aplicação.
A superfície única dos diamantes permite que as proteínas sejam liberadas de forma mais lenta, o que permite que a área afetada seja tratada durante um longo período após a cirurgia.
Na verdade, os nanodiamantes podem dispensar a cirurgia, sendo administrados de forma não invasiva, por uma injeção ou até mesmo por um enxaguante bucal quando o problema ocorre na mandíbula.
Osteonecrose
Os médicos querem agora usar os nanodiamantes para melhorar o crescimento ósseo e para combater a osteonecrose, uma doença potencialmente debilitante na qual os ossos quebram devido à redução do fluxo sanguíneo.
Quando a osteonecrose afeta a mandíbula, ela pode impedir que as pessoas comam e falem; quando ela ocorre perto das articulações, pode restringir ou impedir o movimento.
A perda de massa óssea também ocorre ao lado de implantes, como articulações ou dentes protéticos, o que deixa os implantes soltos.
A osteonecrose é um efeito colateral importante dos tratamentos de quimioterapia, aplicados a pacientes com câncer.
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