20/10/2011

Professoras também confundem doces com remédios

Redação do Diário da Saúde
Crianças e professoras confundem doces com remédios
As duas cientistas-mirins deram um conselho sábioNULL medicamentos que não se pareçam com doces e balas.
[Imagem: Kris Gittelman]

Cientistas-mirins

Que as crianças podem engolir um comprimido pensando que é um doce é algo bem-sabido.

Mas quando professoras do jardim-de-infância começam a se confundir também é sinal de que algo precisa ser feito bem rápido.

E os resultados surpreendentes, apresentados durante a reunião anual da Sociedade Americana de Pediatria, não são fruto da pesquisa de cientistas profissionais.

Casey Gittelman e Eleanor Bishop têm apenas 12 anos de idade, e fizeram seu trabalho, intitulado "Doce ou Remédio: As Crianças sabem a Diferença?", com a ajuda de profissionais do Hospital Infantil de Cincinnati (EUA).

Remédios confundidos com doces

As duas estudantes-cientistas obtiveram 20 tipos de medicamentos no hospital, em formato de comprimidos ou cápsulas, e os misturaram com 20 balas e doces.

A mistura perigosa foi apresentada a 30 crianças e 30 professoras de um jardim-de-infância, pedindo-se que elas identificassem o que era doce e o que era remédio.

As crianças incorreram em erro em 29% das vezes.

Mas a surpresa maior veio com uma taxa de 22% de erro das professoras, em um nível não muito distante das próprias crianças.

Os erros mais comuns incluíram a confusão de doces M&Ms com um descongestionante (Coricidin) (43%)), balas SweeTARTS com Milanta (53%), doce de amendoim (Reese's Pieces) com descongestionante (Sine-off) (50%) e balas SweeTARTS com antiácido (Tums) (53%).

Como guardar remédios

As cientistas-mirins também perguntaram aos voluntários da sua pesquisa como os medicamentos eram guardados em suas casas.

"Nós descobrimos que nem as professoras e nem os estudantes guardam seus remédios em casa de forma apropriada," contou Casey.

"Intervenções para educar as famílias sobre como armazenar os medicamentos de forma segura, e o desenvolvimento de medicamentos com aparência diferente podem reduzir a ingestão acidental de remédios," concluíram sabiamente as duas colegas.

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