Para combater de forma eficiente a AIDS no Brasil e no mundo é preciso ter estratégias que tenham como público-alvo os jovens.
Na avaliação da diretora do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (Unaids) no Brasil, Georgiana Braga-Orillard, a juventude atual representa o núcleo de resposta para conter a doença. "O jovem de hoje não viu a epidemia de 30 anos atrás. As mensagens têm que ser adaptadas - não somente à faixa etária, mas às diferenças da sociedade hoje", disse.
Georgiana destacou que é preciso desenvolver estratégias que levem o jovem a agir de forma responsável dentro de sua própria sexualidade, destacando que é preciso acabar com a "hipocrisia em torno do diálogo sobre sexo" e do medo de que a conversa incentive o sexo mais cedo entre os mais novos.
Outra aposta das Nações Unidas é criar uma espécie de cultura do teste rápido, fazendo com que os exames passem a ser um hábito e não uma medida a ser tomada apenas após a exposição a uma situação de risco. "Tive a oportunidade de, recentemente, conversar com vários jovens que se infectaram neste último ano. A sensação é que eles não achavam que o problema era com eles. Não se achavam vulneráveis e não achavam que tinham ficado expostos," argumentou.
A estimativa do Unaids é que mais de 720 mil pessoas vivem com HIV no Brasil. Dessas, cerca de 150 mil não sabem que são soropositivas.
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