Cola cirúrgica
Uma cola cirúrgica forte e altamente elástica pode transformar a forma como as cirurgias são realizadas, fechando aberturas e ferimentos rapidamente, sem a necessidade de grampos comuns ou suturas.
A cola, batizada de Metro, foi criada por engenheiros biomédicos da Universidade de Sydney (Austrália) em colaboração com colegas dos Estados Unidos.
A alta elasticidade torna a cola cirúrgica ideal para selar tecidos corporais que se expandem e relaxam continuamente - como pulmões, corações e artérias.
Outra grande vantagem é a textura semelhante a um gel, que permite que a cola seja aplicada na forma de um esguicho, atingindo toda a área a ser suturada.
O material também funciona em feridas internas, que frequentemente surgem em áreas difíceis de alcançar e hoje exigem grampos ou suturas devido ao fluido corporal circundante, que dificulta a eficácia dos selantes cirúrgicos atuais.
A cola cura em apenas 60 segundos depois de receber luz UV e uma enzima degradante pode ser incorporada para determinar quanto tempo dura essa colagem - de horas a meses, para permitir um tempo adequado para que a ferida cicatrize.
A nova cola cirúrgica já foi testada em sucesso nas artérias e pulmões de roedores e porcos. Segundo o professor Nasim Annabi, da Universidade de Sydney, a próxima etapa para que a tecnologia chegue às salas de cirurgia será a realização de ensaios clínicos.
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