O artigo científico que deu origem a esta notícia foi cancelado pela revista Nature, onde havia sido originalmente publicado, devido a "vários erros críticos".
A notícia abaixo foi mantida sem alterações, conforme publicada originalmente, por razões editoriais e de documentação.
A pesquisa que gerou a reportagem abaixo está sob investigação depois que vários outros grupos de cientistas não conseguiram reproduzir os resultados alegados.
A reportagem foi mantida como publicada originalmente, mas as informações fornecidas estão condicionadas à avaliação da pesquisa que está sendo conduzida pelas universidades e pela revista Nature, onde o estudo foi publicado.
Células-tronco STAP
Uma equipe de pesquisadores japoneses e norte-americanos descobriu uma forma extremamente simples, e totalmente inesperada, para criar células-tronco pluripotentes, capazes de dar origem a qualquer tecido do corpo.
Para transformar células maduras em células-tronco, Haruko Obokata e sua equipe simplesmente colocaram as células em uma solução ácida por meia hora.
E várias células simplesmente retornaram ao estado pluripotente.
Eles batizaram essas células de STAP - Stimulus-Triggered Acquisition of Pluripotency, ou aquisição de pluripotência acionada por estímulo.
O estímulo, ou estresse, foi o meio ácido, abrindo a perspectiva de novas pesquisas que possam encontrar outros meios de "aquisição de pluripotência".
A técnica é mais rápida e mais fácil do que os métodos atuais para a criação de células-tronco.
Até o momento, os experimentos envolveram apenas células de camundongos, mas os pesquisadores afirmam que estudos com células humanas já estão em andamento.
Criação de células-tronco
Devido a questões éticas, as pesquisas com células-tronco embrionárias foram restringidas em todo o mundo.
Então, em 2004, pesquisadores descobriram que é possível reprogramar células humanas maduras para que elas se tornem células-tronco - são as células-tronco com pluripotência induzida, ou iPSCs.
Essa descoberta recebeu parte do prêmio Nobel em Medicina e Fisiologia em 2012.
O novo trabalho cria uma técnica ainda mais simples para criar células pluripotentes - apenas expor células adultas a um estresse ambiental, em vez de ter que manipular os genes dentro do núcleo da célula, como no caso das iPSCs.
Se o experimento puder ser replicado por outros cientistas e funcionar em células humanas, a expectativa é que se reacendam as esperanças com as pesquisas com células-tronco, inicialmente anunciadas como extremamente promissoras, mas que têm-se revelado mais difíceis do que os cientistas imaginavam inicialmente.
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