18/11/2015

Celulares podem estragar relacionamentos

Redação do Diário da Saúde
Celulares podem estragar relacionamentos
Outros estudos já haviam mostrado que o uso frequente do celular aumenta a ansiedade e diminui a felicidade entre estudantes. Mas já existe até uma nova doença no mercado, a Nomofobia, o medo de ficar sem celular.
[Imagem: Kent State University]

Desconectando casais

Parece que os telefones celulares podem ser prejudiciais aos relacionamentos românticos, elevando os níveis de insatisfação do casal e gerando estados depressivos, pelas desavenças que causam.

James Roberts e David Meredith, da Universidade de Baylor (EUA), afirmam que o uso dos celulares sem levar em conta a presença do outro pode minar os alicerces da felicidade do casal.

A dupla realizou duas pesquisas separadas, com um total de 453 adultos, para esclarecer os efeitos do uso do celular pelo parceiro quando o casal está junto.

Há um celular entre nós

A "troca do parceiro pelo celular" foi definido no estudo como a medida na qual as pessoas usam ou são distraídas pelos seus celulares enquanto estão na companhia de seus parceiros de relacionamento.

"O que descobrimos é que, quando alguém percebe que seu parceiro o está trocando pelo celular, isso cria conflitos e leva a níveis mais baixos de satisfação com o relacionamento," explicou Roberts. "Esses níveis mais baixos de satisfação com o relacionamento, por sua vez, levam a níveis mais baixos de satisfação com a vida e, finalmente, a níveis mais elevados de depressão."

Trocado pelo celular

Os resultados da pesquisa mostraram que:

  • 46,3% dos entrevistados relataram ter sido "trocados pelo celular" pelo seu parceiro;
  • 22,6% disseram que o uso do celular pelo parceiro causou conflitos em seus relacionamentos;
  • 36,6% afirmaram ter-se sentido deprimidos pelo menos uma parte do tempo em que seus parceiros estavam de olho no celular.

"Nas interações diárias com outras pessoas significativas, as pessoas muitas vezes assumem que as distrações momentâneas por seus telefones celulares não são algo importante," disse David. "No entanto, nossos resultados sugerem que, quanto mais tempo um casal é interrompido por um dos parceiros envolvido com seu celular, menos provável é que o outro indivíduo esteja satisfeito no relacionamento de uma forma global."

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