Economia com os genéricos
A comercialização dos remédios genéricos, criada em 1999, com medicamentos a preços até 35% mais baratos em relação aos dos produtos de marca, permitiu, nesses dez anos, que os brasileiros economizassem R$ 10,9 bilhões na compra de remédios.
A estimativa foi divulgada pela Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró-Genéricos).
O presidente da Pró-Genéricos, Odnir Finotti, disse que dos dez medicamentos mais receitados no país, oito são genéricos. "Representam 18,2% do mercado farmacêutico brasileiro", informou.
Segundo Finotti, a Região Norte é a que menos consome os remédios genéricos por causa da falta de informação adequado sobre o medicamento. "Notamos que quanto mais longe dos grandes centros, menor é o consumo. Creditamos o fato à falta de informação", afirmou.
Genéricos para 90% das doenças
Ele revelou ainda que existem genéricos para tratar 90% das doenças que mais acometem os brasileiros e que 89% deles são fabricados por laboratórios nacionais. De acordo com Finotti, os investimentos do setor têm sido crescentes. "A indústria de genéricos investiu, nestes dez anos, R$ 170 milhões. A previsão de investimentos até 2010 é de R$ 354 milhões", disse.
Para Finotti, um dos desafios para a indústria dos genéricos na próxima década é o de luta pela diminuição da carga tributária. De acordo com o presidente da Pró-Genéricos, a alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) sobre os genéricos precisa ser reduzido para que o preço ao consumidor também diminua. "Baixando a alíquota do ICMS , o preço do remédio também cai", afirmou.
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