Ultrassensibilidade
Pesquisadores desenvolveram um biochip - ou chip microfluídico - capaz de detectar antígenos presentes em uma amostra com uma concentração mínima, de uma parte por quatrilhão (10-15) de massa molar.
Isso foi possível com a criação de nanofolhas - folhas com espessura atômica - flexíveis e deformáveis, criando protuberâncias conforme antígenos derivados de doenças e presentes no sangue ou na saliva aderem à superfície da folha.
A quantidade de força gerada durante a interação entre os antígenos aderidos é então convertida em informações que permitem identificar antígenos específicos presentes nas chamadas "quantidades-traço".
Espera-se que esse chip-sensor contribua para a telemedicina, funcionando como um biossensor que permitirá que testes de antígenos e anticorpos sejam realizados em casa, usando uma quantidade minúscula de sangue, urina, saliva ou outro fluido corporal.
Segundo Yong-Joon Choi e seus colegas da Universidade Toyohashi de Tecnologia (Japão), isto representa levar o conceito de internet das coisas à medicina.
Além disso, como permite detectar em tempo real a deformação na nanofolha causada por moléculas específicas, a tecnologia poderá ser usada na detecção rápida de diferentes substâncias, como contaminantes ou microrganismos causadores de doenças.
Ao usar seu biossensor para detectar albumina, uma proteína contida no sangue, a equipe detectou com sucesso um femtograma (15 attomoles em concentração molar) de antígeno contido em um mililitro.
Ver mais notícias sobre os temas: | |||
Biochips | Exames | Nanotecnologia | |
Ver todos os temas >> |
A informação disponível neste site é estritamente jornalística, não substituindo o parecer médico profissional. Sempre consulte o seu médico sobre qualquer assunto relativo à sua saúde e aos seus tratamentos e medicamentos.
Copyright 2006-2024 www.diariodasaude.com.br. Todos os direitos reservados para os respectivos detentores das marcas. Reprodução proibida.