Exame para triagem
A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou o registro de autotestes para a triagem do vírus HIV no Brasil.
A agência regulamentou a comercialização dos autotestes de HIV em farmácias, drogarias, postos de medicamentos, serviços de saúde e programas de saúde pública.
Esses autotestes podem ser usados pela própria pessoa interessada, sem necessidade de treinamento.
Segundo a ANVISA, o objetivo da medida é ampliar o acesso ao diagnóstico, fornecendo mais um instrumento para auxiliar no controle da infecção no Brasil. O pedido de autorização havia sido feito pelo Departamento de DST/AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.
Contudo, apesar da rapidez dos resultados, o autoteste é considerado um exame para triagem: o resultado obtido no teste, seja positivo ou negativo, deverá ser confirmado por um serviço de saúde especializado e em testes laboratoriais.
Janela imunológica
A norma estabelece que os produtos deverão conter informações claras que indiquem o uso seguro e eficaz dos autotestes, incluindo ilustrações como fotografias, desenhos ou diagramas sobre a obtenção da amostra, execução do teste e leitura do resultado.
Os produtores também serão responsáveis pelo esclarecimento quanto à "janela imunológica humana", que é o intervalo de tempo entre a infecção pelo vírus e a produção de anticorpos no sangue, bem como orientações de conduta do indivíduo após a realização do teste.
O autoteste não poderá ser utilizado na seleção de doadores em serviços de coleta de sangue.
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