Exame de ebola
Ninguém deseja ver uma nova epidemia de ebola, mas, se ela vier, um aparelho menor do que um telefone celular conseguirá fazer o diagnóstico rapidamente mesmo nos locais mais remotos.
Hoje, a detecção e o acompanhamento do vírus exige laboratórios com pessoal treinado, quase nunca disponíveis onde o vírus mais ataca, o que limita a rapidez com que exames podem ser feitos.
Hoje, o método padrão-ouro para a identificação do vírus ebola em uma amostra de sangue exige que as amostras sejam embaladas em recipientes refrigerados e enviadas para os laboratórios especializados. O pessoal do laboratório usa um método conhecido como RT-PCR, sigla em inglês para reação da transcriptase reversa, seguida de reação em cadeia da polimerase.
O novo aparelho portátil, funcionando junto ao próprio paciente, consegue realizar simultaneamente quatro RT-PCR, incluindo dois controles para comparação e duas amostras de sangue de doentes.
Teste rápido para ebola
Enquanto os testes convencionais em laboratório exigem várias horas até mais de um dia para que os resultados saiam, o novo processo leva 37 minutos, e a quantidade de sangue necessária é mínima, podendo vir de apenas uma picada no dedo.
O aparelho detecta o RNA do vírus ebola. Além de diagnosticar a doença, o teste também gera informações sobre o número de cópias de RNA contidas na amostra.
Segundo seus criadores, além de diagnosticar a doença, o aparelho poderá ajudar os trabalhadores da saúde a rastrear as cargas virais dos doentes no sêmen, leite materno e fluidos oculares após a recuperação.
Os primeiros testes com o aparelho foram publicados na revista Analytical Chemistry.
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