06/01/2009

Amor romântico pode ser duradouro, dizem cientistas

Redação do Diário da Saúde
Amor romântico pode ser duradouro, dizem cientistas

[Imagem: Wikimedia Commons]

Amor duradouro

Uma pesquisa feita nos Estados Unidos demonstrou que o amor romântico, que se acreditava declinar rapidamente, pode durar até mais do que 20 anos. Mas apenas 10% dos casais conseguem esse feito.

Os cientistas da Universidade Stony Brooks utilizaram exames de tomografia computadorizada para analisar a atividade cerebral de casais, comparando duplas de recém-casados com casais que estão juntos há mais de 20 anos.

Os exames foram feitos enquanto cada um dos parceiros olhava para imagens neutras e para imagens um do outro.

Liberação de dopamina

Em 10% dos casos, os parceiros que estão juntos há mais de 20 anos apresentaram as mesmas reações químicas cerebrais dos recém-casados, com um pico na liberação de dopamina quando olhavam para uma foto do parceiro.

A pesquisa demonstra que a crença tradicional de que o amor romântico apresenta um pico no início do relacionamento, declinando fortemente depois de alguns anos, tem exceções significativas.

Mapa do amor

Estudos anteriores já haviam demonstrado que o mito da queda no interesse mútuo a partir do segundo ano de casamento é realmente um mito, assim como a famosa crise dos 7 anos.

A atual pesquisa é mais um elemento nesse campo, demonstrando que a ciência ainda entende pouco de amor, mas já sabe reconhecer que ele dura mais do que se acreditava.

Os pesquisadores compararam os casais que mantêm o amor romântico por tanto tempo - mais do que 20 anos - com os cisnes e as raposas cinzentas, animais que parecem ter uma espécie de mapa do amor que os permite manter os mesmos parceiros por toda a vida.

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