18/09/2017

Ministério da Saúde estuda uso de robôs para cirurgias no SUS

Com informações do Ministério da Saúde
Ministério da Saúde estuda uso de robôs para cirurgias no SUS
Alguns instrumentos médicos inovadores já alcançam a precisão dos robôs cirurgiões.
[Imagem: Austin Thomason/Univ. Michigan]

Cirurgias com robôs no SUS

O Ministério da Saúde está discutindo investimentos para a implantação de tecnologia robótica no Sistema Único de Saúde (SUS).

Na última semana, o Secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério, Marco Fireman, conheceu o estudo de utilização de robôs em cirurgias do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), em Brasília - DF. O projeto vai estudar o uso da tecnologia para tornar os procedimentos cirúrgicos mais precisos e menos invasivos.

"Estamos estudando a possibilidade de introduzir a tecnologia robótica em fase experimental de pesquisa para fazer a avaliação de desempenho no SUS, verificar os benefícios para saber se temos viabilidade de ampliar o investimento futuramente para outros hospitais", explicou Marco Fireman.

Atualmente, o Ministério da Saúde dá incentivos fiscais, por meio dos Programas de Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS) e Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon), que é realizado por entidades filantrópicas credenciadas ao SUS para o desenvolvimento de projetos que utilizem a tecnologia robótica. Além disso, o governo federal já investe em dois programas em São Paulo - um no Instituto do Câncer de São Paulo (Icesp) e outro no Instituto Nacional de Câncer (Inca).

Robôs cirurgiões

O robô cirurgião é um aparelho comandado pelo médico-cirurgião que permite alta precisão, reduz o tempo de duração dos procedimentos e facilita a manipulação em áreas de difícil acesso.

Além disso, "é uma inovação que permite a visualização de tumores de forma mais detalhada, rastreando inclusive aqueles que não são identificados em cirurgias comuns. A tecnologia permite alto desempenho em procedimentos de ressecção de tumores e aumenta as chances de cura de pacientes oncológicos. É um avanço inestimável, porque a vida não tem preço", destacou o médico Renato Teixeira.

Nos Estados Unidos, por exemplo, há mais de 3.500 robôs em unidades hospitalares para cirurgias de alto grau de complexidade.

A proposta está sendo elaborada pelo HRAN e deverá ser submetida ao Ministério da Saúde para avaliação. Se aprovado entrará em fase de instalação para ser testado por um período de aproximadamente três anos.

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