Migração da microcefalia
De acordo com o Ministério da Saúde, nas últimas cinco semanas o número de casos de microcefalia se agravou na Região Sudeste, superando o número de casos registrados na Região Nordeste: 172 contra 171 bebês que podem ter microcefalia.
Na Região Nordeste tem havido desaceleração do registro de novos casos desde o fim do ano passado, enquanto no Sudeste, sobretudo em São Paulo e no Rio de Janeiro, o movimento é contrário.
No acumulado de casos, o Nordeste ainda concentra cerca de 75% de bebês com o perímetro da cabeça menor que o estabelecido para a notificação de casos, que atualmente é de 32 cm.
Microcefalia no Rio e São Paulo
Rio de Janeiro e São Paulo são os estados com maior crescimento de registros suspeitos de microcefalia.
Nas últimas cinco semanas a variação foi de 46 (RJ) e 104 (SP) novos bebês notificados, enquanto no Espírito Santo e em Minas Gerais o total foi de 11 registros cada.
O caso de São Paulo - o mais populoso do Brasil - ultrapassa qualquer estado do Nordeste. A maior variação - para baixo - é de Pernambuco, com 52 novas suspeitas - metade do observado no estado paulista.
O último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde informa que, em 2016, foram 54.803 casos de zika no Sudeste, contra 51.065 na Região Nordeste.
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