Livre de rubéola
O Brasil está oficialmente livre da rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Para receber o título, o país comprovou não registrar casos da transmissão endêmica das doenças desde 2008 e 2009, respectivamente.
O anúncio foi marcado pela entrega do Certificado de Eliminação da Rubéola ao ministro da Saúde, Marcelo Castro, pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).
"É muito importante para o Brasil receber o certificado de eliminação da rubéola, para comemorarmos essa conquista exemplar do Sistema Único de Saúde do Brasil. Agradeço ao trabalho das instituições parceiras que nos ajudaram no trabalho de monitoramento e vigilância da doença no Brasil", explicou o secretário de Vigilância em Saúde, Antônio Nardi.
Em abril deste ano, a OMS reconheceu toda a América como a primeira região do mundo a alcançar a eliminação da rubéola e da SRC - a exemplo do que ocorreu em 1971, com a erradicação da varíola, e em 1994, com a eliminação da poliomielite.
"A América é o primeiro continente do mundo que pode chegar a conclusão de que eliminou o vírus da rubéola. O Brasil se uniu ao seleto grupo de países em que não há mais circulação desse vírus. Esse é o motivo de estarmos aqui hoje e entregando este certificado", ressaltou Joaquim Molina, representante da OPAS/OMS no Brasil.
Novas ameaças
Se a eliminação da rubéola no Brasil é uma excelente notícia, agora as grávidas têm outro motivo para preocupações: a chegada do vírus zika, associado com a microcefalia nos bebês.
A rubéola era considerada um problema gravíssimo na gravidez porque pode levar à má-formação do bebê.
O problema parece ser ainda mais grave no caso do vírus zika porque ainda não há vacina contra ele.
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