26/11/2015 Você sabe o que é insuficiência renal?Com informações do Ministério da Saúde
A diminuição da disfunção renal se deve à reversão da lesão associada à desorganização dos podócitos - células que são centrais para o processo de "filtragem" da urina, realizado nos glomérulos, as unidades funcionais dos rins. Esse mecanismo das doenças nos rins foi desvendado por pesquisadores brasileiros.[Imagem: M-Komorniczak/Wikipedia]
Sintomas da insuficiência renal Insuficiência renal é a condição na qual os rins perdem a capacidade de efetuar suas funções básicas, entre elas a de filtrar o sangue para eliminar substâncias nocivas ao organismo e a manutenção do equilíbrio de eletrólitos no corpo. A insuficiência renal pode ser aguda, quando ocorre súbita e rápida perda da função renal; ou crônica, quando a perda é lenta, progressiva e irreversível. A maioria das pessoas não apresenta sintomas graves até que a insuficiência renal esteja avançada. Porém, alguns sinais como falta de apetite, cansaço, palidez cutânea, inchaços nas pernas e tornozelos, aumento da pressão arterial, inchaço ao redor dos olhos, especialmente pela manhã, pele seca e irritada, alteração dos hábitos urinários como urinar mais à noite e urina com sangue ou espumosa podem ser considerados sinais de alerta. Tratamento O tratamento para problemas renais pode ser realizado por meio de dieta e medicamentos, indicados por profissionais de saúde, visando conservar a função dos rins que já têm perda crônica e irreversível. Estão em desenvolvimento aparelhos portáteis de hemodiálise, que prometem maior liberdade para os pacientes renais. [Imagem: CORDIS] Para pessoas com doença renal crônica, o SUS cobre as dosagens de hemoglobina glicosilada, de sódio, de 25 hidroxi vitamina D, de hormônio tireoestimulante e de tiroxina. O objetivo primário é tentar evitar, o máximo possível, o início da diálise, o tratamento realizado para substituir algumas das funções dos rins, ou seja, retirar as toxinas e o excesso de água e sais minerais do organismo. Dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia indicam que 100 mil pessoas fazem diálise no Brasil. Os números mostram ainda que 70% dos pacientes que fazem diálise descobrem a doença tardiamente. A taxa de mortalidade para quem enfrenta o tratamento é 15%. O SUS também oferece aos pacientes a hemocultura (que pesquisa bactérias no sangue), exame de caracteres físicos com contagem global e especifica de células, gasometria, entre outros. Um rim artificial, ainda em estágio inicial de desenvolvimento, é uma esperança para o tratamento das doenças renais. [Imagem: Harald Otto Lab/CRM/MGH] Para hemodiálise pediátrica, a criança com problema renal tem direito a ultrassonografia do aparelho urinário e eletrocardiograma. Nos casos de pacientes no estágio pré-diálise, dosagens de cálcio, creatinina, fósforo, proteínas, potássio, ferro sérico, ureia, entre outros, também estão disponíveis. Transplante renal Quando a condição atinge níveis irreversíveis, o tratamento é o transplante renal em que, por meio de uma cirurgia, o paciente recebe um rim de um doador. O paciente terá que fazer uso de medicações que inibem a reação do organismo contra organismos estranhos, neste caso, o rim de outra pessoa, para evitar a rejeição do novo rim. O paciente necessitará de acompanhamento médico contínuo. Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br URL: https://diariodasaude.com.br/print.php?article=voce-sabe-insuficiencia-renal A informação disponível neste site é estritamente jornalística, não substituindo o parecer médico profissional. Sempre consulte o seu médico sobre qualquer assunto relativo à sua saúde e aos seus tratamentos e medicamentos. |