23/01/2017 Sete novas terapias alternativas estão disponíveis no SUSCom informações do Ministério da Saúde
O sucesso das terapias alternativas no SUS deve-se principalmente ao maior reconhecimento dessas práticas pelas evidências científicas e por sua efetividade prática, facilmente verificável pelos beneficiados. [Imagem: PNPIC/Divulgação]
Práticas integrativas e complementares A partir deste mês de janeiro, o SUS oferecerá uma nova gama de tratamentos classificados como práticas integrativas e complementares, que valorizam o conhecimento tradicional e as terapias alternativas. Ao todo, serão sete novos tratamentos incluídos no âmbito da Política Nacional de Práticas Integrativas. As novas terapias oferecidas são:
Cuidado integral Vários procedimentos já inclusos no conjunto da política de práticas integrativas também foram renomeados para facilitar sua identificação. As novas nomenclaturas são Terapia Comunitária, Dança Circular/Biodança, Ioga, Oficina de Massagem/Automassagem, Sessão de Auriculoterapia, Sessão de Massoterapia e Tratamento Termal/Crenoterápico. As abordagens de cuidado integral já disponíveis à população incluem vários recursos terapêuticos, entre eles Fitoterapia, Acupuntura, Homeopatia, Medicina Antroposófica e Termalismo. Atualmente, vários municípios brasileiros já oferecem esses tratamentos, mas agora eles passam a contar com recursos federais - os gestores municipais poderão financiar os procedimentos com recursos do Piso da Atenção Básica. A expectativa é que isto amplie a oferta das terapias em todos os municípios. Reconhecimento científico e popular Desde a implantação do programa, a procura e o acesso dos usuários do SUS às práticas integrativas tem crescido exponencialmente. Esse movimento de crescimento deve-se a diversos fatores, entre eles o maior reconhecimento dessas práticas pelas evidências científicas e mesmo por sua efetividade prática, facilmente verificável pelos beneficiados. O reconhecimento e a valorização dos conhecimentos tradicionais de onde se originam grande parte destas práticas, graças à sua adoção por uma política pública, também tem ajudado a aumentar o número de profissionais capacitados e habilitados em cada uma delas. Em 2016, as UBS (Unidades Básicas de Saúde) realizaram mais de 2 milhões de atendimentos utilizando práticas integrativas e complementares. Destas mais de 770 mil foram de Medicina Tradicional Chinesa, que inclui a acupuntura; 85 mil foram de fitoterapia e 13 mil de homeopatia. Outros 926 mil atendimentos também usaram práticas integrativas, mas elas não eram computadas porque que não tinham um código próprio para registro, problema que foi solucionado com a renomeação dos procedimentos. Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br URL: https://diariodasaude.com.br/print.php?article=sete-novas-terapias-alternativas-estao-disponiveis-sus A informação disponível neste site é estritamente jornalística, não substituindo o parecer médico profissional. Sempre consulte o seu médico sobre qualquer assunto relativo à sua saúde e aos seus tratamentos e medicamentos. |